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Publicado em: http://www.viomundo.com.br/
publicado em 9 de maio de 2013
por Luiz Carlos Azenha
Os professores de Minas Gerais podem fazer nova greve geral a partir de 5 de junho, no mês em que serão disputadas em Belo Horizonte partidas da Copa das Confederações.
O Sind-UTE — Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação –, que representa 270 mil profissionais estaduais de educação, realizará naquela data uma assembleia com indicativo de greve.
O objetivo é aproveitar a presença da mídia internacional para denunciar a precariedade da educação em Minas, segundo informou a presidente do Sindicato, Beatriz Cerqueira: o fato de que o governo Anastasia não paga o piso salarial do MEC — de R$ 1.597,00 –, criminaliza os movimentos sociais, persegue professores e faz com que eles trabalhem até 60 horas semanais.
Além disso, sempre de acordo com Beatriz, é irônico que Minas sedie uma competição esportiva quando o governo estadual retirou 15 mil professores de Educação Física dos anos iniciais da formação escolar.
Segundo ela, a carreira dos professores permanece congelada e esta poderá ser a terceira greve no estado com a mesma pauta básica de reinvindicação, que é o pagamento do piso.
Sobre o chamado “choque de gestão”, iniciado pelo então governador Aécio Neves em 2003, Beatriz disse que um dos símbolos dele são as parcerias público-privadas, como a que recentemente permitiu a abertura da primeira penitenciária operada pela iniciativa privada em Minas. “O governo paga R$ 2.700 reais por mês por preso, enquanto investe R$ 2.106 por ano por aluno e paga em média ao professor R$ 1.300 por mês”.
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