sexta-feira, 5 de julho de 2013

Trabalhadores em educação de Minas Gerais se mobilizam em defesa da educação pública de qualidade e pelo pagamento do Piso Salarial

fotografias: Taís Ferreira
Os educadores de Minas Gerais saíram às ruas de Belo Horizonte nesta quinta-feira (04/07) para, mais uma vez, dialogar com a população e dizer a todos, em alto e bom tom, que o governo de Minas não paga o Piso Salarial, congela a carreira da categoria, não oferece atendimento digno no Ipsemg, não nomeou todos os concursados para os cargos vagos e não investe os 25% da receita do Estado na educação, conforme determinação da Constituição Federal.

Em Campanha Salarial Educacional 2013, os trabalhadores em educação realizaram no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais uma nova Assembleia Estadual com paralisação total das atividades nas escolas.

Os cerca de dois mil manifestantes decidiram que - no próximo dia 11 de julho, data em que a Central Única dos Trabalhadores (CUT), outras Centrais Sindicais e movimentos sociais chamam para uma greve nacional - farão greve de 24 horas com paralisação de atividades em todo o Estado.

A categoria também fez avaliações positivas da greve por tempo determinado ocorrida nos dias 17, 18, 22, 26 e 27 de junho, com atos nas proximidades do estádio do Mineirão, quando da realização das partidas de futebol pela Copa das Confederações, em Belo Horizonte, além de manifestações regionais.

Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, a estratégia foi acertada, pois, além dos educadores terem pontuado os problemas vividos pela educação em Minas, também conseguiram dialogar com a sociedade e com turistas do Brasil e do exterior.

Além disso, segundo ela, o povo nas ruas tem dado demonstrações de força e desmoralizado os governantes, enquanto o Sind-UTE/MG conseguiu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), desmoralizar o governo de Minas, na sua tentativa de impedir que os educadores saíssem às ruas para se manifestar.

Calendário aprovado

11/07 - Greve de 24 horas com Assembleia Estadual para avaliar o que o governo estadual apresentará na reunião do dia 10.

Em tempo: Para dizer que o governo do Estado marcou reunião com os sindicatos para o dia 10 de julho. Esta reunião foi agendada após a greve por tempo determinado, realizada pela categoria em junho e acontecerá às vésperas de nova Assembleia Estadual da categoria.





















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