sábado, 25 de maio de 2013

Fórum em defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos de Minas Gerais

 
Trabalhadores do funcionalismo estadual lançaram, no sábado 20 de abril,  o Fórum de defesa dos Servidores e dos Serviços públicos de Minas Gerais.

Representantes do Sind-UTE/MG, Sind-Saúde/MG, Sinmed/MG, Sindifisco/MG, Sind-UEMG e Sindágua/MG ­ - que juntos representam 80% do funcionalismo público estadual -, estiveram reunidos no Colégio Arquidiocesano, na cidade de Ouro Preto.

O fórum tem o objetivo de ser um espaço para denunciar e lutar contra as medidas nocivas com que os últimos governos de Minas vêm tratando o serviço público. No evento aconteceram debates sobre a conjuntura estadual, política remuneratória e o plano conjunto de lutas. Os temas centrais da luta conjunta são: plano de carreira e política remuneratória.

O 21 de abril é muito representativo para todos os cidadãos brasileiros que lutam pela liberdade, por um país autônomo e soberano. Os servidores  reunidos em Ouro Preto avaliaram o 21 de abril, de 2013, como um marco. Os sindicatos denunciam a maneira com que o governo vem tratando os servidores e serviços públicos: péssimos salários e condições de trabalho, baixos investimentos, desrespeito aos direitos dos servidores e perseguição às lideranças sindicais, entre outros. O que deixa claro, mais uma vez, que  em Minas não se respira liberdade. 

O Fórum em defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos de Minas Gerais
estará permanentemente aberto a novas participações. 

CONFIRA O TRAILER E O VÍDEO!


Taís Ferreira - jornalista profissional

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Eu quero ser professor"




"Eu quero ser professor" (2010)
Realização: ICA/Proex/PUC Minas
Direção, roteiro e edição: Carlos Machado

Educação enlatada: a alienação do trabalho chegando às salas de aula

"O homem se transforma em um ser autômato, desprovido de sua capacidade de compreender seu papel e, não obstante, reconhecer o valor de seu trabalho e de se apropriá-lo. A alienação do trabalho torna-se a base fundamental da exploração de uma classe sobre a outra na sociedade moderna contemporânea." Cássio Diniz - professor/diretor estadual Sind-UTE/MG

terça-feira, 21 de maio de 2013

Os desafios da educação brasileira

Os desafios da educação brasileiraEm Minas Gerais, são muitos os problemas da educação, apesar do Governo divulgar inverdades sobre o setor. O tema foi abordado pelo Programa Espaço PUC, da PUC TV. 

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, participou do Programa e citou dados da realidade da educação pública mineira. Um exemplo é que o Governo de Minas Gerais não cumpre a determinação de investir 25% do seu orçamento anual para a educação. Confira!

Publicado em: http://www.sindutemg.org.br/

No vídeo você confere a fala do músico Pereira da Viola e de Beatriz Cerqueira no lançamento do jornal Brasil de Fato Minas Gerais

A edição mineira do jornal Brasil de Fato, que terá 100 mil exemplares semanais e foi lançada durante audiência pública realizada na noite de segunda-feira (13) na Assembleia Legislativa, foi saudada pelo movimento sindical e os movimentos sociais como um marco histórico da luta pela democratização da comunicação no Estado. A publicação, viabilizada com o apoio da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e sindicatos da base CUTista, vai levar informação à população mineira com o olhar dos movimentos sindical e sociais, num contraponto à grande mídia, que quase sempre ignora as lutas da classe trabalhadora e do campo social e popular.

No vídeo você confere a fala do músico Pereira da Viola e de Beatriz Cerqueira. A presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira, também manifestou satisfação com o lançamento do jornal, destacando a unidade dos movimentos sindicais em torno da viabilização do veículo de comunicação. "Estamos aqui para festejar. Concretizamos um sonho. O Brasil de Fato vai incomodar muita gente, pois será o instrumento de luta com que o Sindifisco, que trava um debate com a sociedade contra o modelo de tributação do governo do Estado, poderá contar. O Sindimetro, que fez uma greve significativa; o Sindieletro, que luta contra a Cemig e o governo do Estado; o Sindágua, que também enfrenta o governo, enfim o movimento sindical e os movimentos sociais tem seu veículo de comunicação. Por isso esse é um momento de celebração."

Beatriz Cerqueira também comentou a greve dos servidores municipais e o adiamento do julgamento do Massacre de Felisburgo. "Acho muito covarde um prefeito que não dá conta de negociar e recorre ao Poder Judiciário para decretar a ilegalidade de um movimento tão justo. Há trabalhadores municipais que recebem menos de um salário mínimo por mês. Me solidariz com os companheiros sem terra. O adiamento do julgamento de Adriano Chafik não nos desanima. Pelo contrário, nos dá mais ânimo para ir às ruas", destacou.

Lançamento do nosso jornal Brasil de Fato - MINAS DE FATO

 

O jornal Brasil de Fato tem, a partir de agora, uma edição mineira. O lançamento do primeiro número aconteceu durante reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada na noite desta segunda-feira (13/5/13).

No vídeo você confere a fala de Sonia Maranho do Movimento Atingidos por Barragens (MAB) e Silvio Netto da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

"Informação é poder. E esse poder esta sendo disputado em Minas Gerais. Por isso, que a mídia aqui é centralizada, ela é blindada, ela é segurada com unhas e dentes por um sistema capitalista, imperialista, patriarcal, e, representante das multinacionais estrangeiras." 
Sonia Maranho - Movimento Atingidos pela Barragens - MAB

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sind-UTE/MG INFORMA


Anastasia tenta calar Sindifisco-MG; presidente diz que não vai recuar

publicado em 17 de maio de 2013 às 13:50

por ConceiçãoLemes

No mês de março, o  Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG) começou a veicular uma campanha publicitária para denunciar  as políticas do governador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que estão desmantelando a fiscalização e os serviços públicos do Estado, com prejuízos tanto aos servidores quanto à sociedade mineira.

Segundo o Sindifisco-MG, os anúncios na mídia exploram os eixos: a necessidade de realização de concurso público para auditor fiscal da Receita Estadual de Minas Gerais, a valorização do trabalho do auditor fiscal, a tributação de ICMS sobre bens essenciais, a política de concessão desenfreada de benefícios fiscais do governo de Minas e a sonegação fiscal.

O governador Anastasia, porém, entrou com uma ação na Justiça, visando à suspensão da campanha (íntegra da ação abaixo).

“Nós não vamos nos intimidar nem recuar na campanha”, afirma Lindolfo Fernandes de Castro, presidente do Sindifisco-MG. “É um absurdo essa ação. É uma censura a uma decisão tomada em assembleia da categoria. O governo Anastasia está interferindo na nossa liberdade de atuação sindical.”

A exemplo do que já havia feito com os professores, o governador Anastasia parte para a criminalização da movimento sindical e judicialização das lutas trabalhistas.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Jornal Brasil de Fato ganha edição mineira

Lançamento aconteceu durante audiência pública da Comissão de Direitos Humanos

O jornal semanal Brasil de Fato, com circulação nacional, foi lançado no Fórum Social Mundial de Porto Alegre, em 2003
O jornal semanal Brasil de Fato, com circulação nacional, foi lançado no Fórum Social Mundial de Porto Alegre, em 2003 - Foto: Willian Dias

O jornal Brasil de Fato tem, a partir de agora, uma edição mineira. O lançamento do primeiro número aconteceu durante reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada na noite desta segunda-feira (13/5/13). O autor do requerimento foi o deputado Rogério Correia (PT).

O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), parabenizou os editores do jornal pela iniciativa e ressaltou a importância da publicação, que com a divulgação de fatos que não recebem visibilidade na grande mídia, já colaborou decisivamente para a preservação dos direitos humanos no País, na sua avaliação. “Esperamos que não pare nesse número zero, que novas edições venham pela frente. E pedimos às empresas estatais, que sempre são bombardeadas pelos grandes veículos, que anunciem nesse jornal, para ajudar a mídia alternativa a permanecer independente”.

O deputado Rogério Correia disse que a ocasião era de comemoração e reflexão a respeito da necessidade de democratizar a mídia. “Meia dúzia de famílias manda e desmanda nos veículos de comunicação brasileiros. Num ambiente desse, ter um jornal como o Brasil de Fato não é fácil. Em Minas Gerais, temos um quadro de censura. O patrocínio e as propagandas pagas fazem o silêncio da mídia mineira sobre certos assuntos, que não são investigados”. Ele destacou a importância de se ter uma publicação que traz um ponto de vista diferente do que a grande mídia oferece, o que poderá estimular pessoas a pensar diferente sobre uma série de questões.

O deputado Pompílio Canavez (PT) ressaltou que a falta de liberdade de imprensa é histórica. “Não podem ser publicadas só as idéias que interessam aos donos do poder, por isso o Brasil de Fato é fundamental. As notícias publicadas por ele não poderão ser lidas em nenhum outro órgão. Por isso, temos de garantir a distribuição, para que ele chegue até as pessoas e contribua para o debate e a formação de opinião”, disse.

Os parlamentares presentes parabenizaram a iniciativa
Os parlamentares presentes parabenizaram a iniciativa - Foto: Willian Dias
O deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), em consonância com seus colegas, chamou o Brasil de Fato mineiro de “trincheira de ideias”. “Estamos vivendo um momento muito desafiador. Por isso, é fundamental ter um espaço para contrapor os interesses midiáticos fundados sobre os interesses econômicos”. Ele disse ainda que a reforma agrária que vem sendo debatida em nível federal e estadual está aquém das necessidades do povo brasileiro e é “incompatível com o tamanho e grandeza do País”.

A editora mineira do Brasil de Fato, Joana Tavares, destacou que o lançamento do número zero é apenas o primeiro passo. Ela lembrou que, para que a publicação se consolide como veículo semanal gratuito, será preciso grande esforço conjunto. “É só uma vontade, e precisamos nos unir para que o jornal cumpra as expectativas que suscita”. Ela informou que o número zero teve 100 mil exemplares impressos, sendo que 50 mil estão sendo distribuídos no interior do Estado e o restante será distribuído na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, também manifestou satisfação com o lançamento do jornal, destacando a unidade dos movimentos sindicais em torno da viabilização do veículo de comunicação. Ela também comentou a greve dos servidores municipais da educação e da saúde. “Acho muito covarde um prefeito que não dá conta de negociar e recorre ao Poder Judiciário para decretar a ilegalidade de um movimento tão justo. Há trabalhadores municipais que recebem menos de um salário mínimo por mês”, destacou.

Convidados criticam adiamento de julgamento
Segundo Silvio Netto, é mentira a alegação de que o adiamento ocorreu por problemas técnicos
Segundo Silvio Netto, é mentira a alegação de que o adiamento ocorreu por problemas técnicos - Foto: Willian Dias
Durante o lançamento do jornal, parlamentares e líderes de entidades lamentaram que o julgamento da chacina de Felisburgo, ocorrida em 2004 no Vale do Jequitinhonha, tenha sido adiado. O julgamento aconteceria na próxima quarta-feira (15), em Belo Horizonte.

O membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Silvio Netto, chamou de mentira a alegação de que o adiamento teria ocorrido por “problemas técnicos” e que as testemunhas, que estão no Jequitinhonha, não poderiam ser ouvidas em tempo hábil em Belo Horizonte. “O adiamento demonstra de que lado está a Justiça brasileira. Milhares de trabalhadores estavam vindo para cá, para protestar e cobrar que a justiça fosse feita. Agora essas caravanas vão se espalhar pelo interior de Minas, por vários lugares, fazendo ocupações e ocupando rodovias.

Exigimos a prisão preventiva de Adriano Chafik, que continua aterrorizando companheiros no Jequitinhonha, e o assentamento imediato dos companheiros acampados na região. Amanhã faremos um ato no Fórum Lafayette e queremos ser recebidos pelo juiz e ouvir dele quando será a data do novo julgamento”.

A chacina de Felisburgo ocorreu em novembro de 2004, quando 17 homens invadiram o acampamento do MST na Fazenda Nova Alegria e executaram cinco sem-terra com tiros à queima-roupa, além de deixar 20 pessoas feridas. O crime foi a segunda maior chacina de sem-terra no País, atrás apenas dos assassinatos de 19 trabalhadores por policiais militares em Eldorado dos Carajás (PA), em abril de 1996.

Requerimentos – Durante a reunião, foram aprovados três requerimentos para a realização de audiências públicas. O primeiro, de autoria do deputado Sargento Rodrigues (PDT), é para a realização de discussão a respeito da Resolução 4251/13, que traz novidades com relação à regulamentação da jornada de trabalho de policiais e bombeiros militares.

O deputado Rogério Correia pediu debate sobre a greve na rede municipal de educação e de saúde, no intuito de auxiliar na intermediação da negociação de greve com a Prefeitura de Belo Horizonte.

Por fim, o deputado Cabo Júlio (PMDB) solicitou reunião para discutir o Plano Mineiro de Direitos Humanos.

Consulte o resultado da reunião.

Publicado em:  http://www.almg.gov.br/


Fotografias: Taís Ferreira



































segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ato pela Soberania Nacional


Companheiros e Companheiras convocamos todos a participarem desse importante ato nacional no dia 14 as 9 horas na praça Milton Campos.

A 11º Rodada de leilões do petróleo pretende através da ANP entregar 289 áreas de petróleo estratégicas para o Brasil, pois se estimam que nessas áreas poderá se encontrar mais de 50 bilhões de barris de petróleo, o que significa em 30 anos de concessão mais de 3 trilhões de reais, por isso, ja estão inscritas a concorrerem no leilão mais de 60 multinacionais.

Sobre as Hidrelétricas, Segundo o integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Cervinski, o Ministério de Minas e Energia já está encaminhando o processo de licitação, por meio das portarias 117 e 123. “Estas duas portarias abrem as portas para o processo de privatização das usinas. Ao todo, estão em jogo mais de 10 mil megawatts”  entre elas estão as hidrelétricas que a Cemig não aceitou renovar.

Segue em anexo uma carta a Presidente Dilma pedindo o cancelamento do leilão do petróleo e da privatização das hidrelétricas, as organizações que se propõe assinar a carta devem se manifestar no seguinte email; secretariamabmg@gmail.com  até sexta feira 12 horas.

Aguardamos a todos e todas na praça Milton campos as 9 horas depois do ato seguiremos em marcha para nos juntarmos aos companheiros do MST (felisburgo) e aos servidores públicos municipais.


Mais informações sobre os leilões e a privatização sugerimos os sites 
Carta a Dilma contra privatização

domingo, 12 de maio de 2013

Brasil de Fato Minas Gerais


A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) e os Movimentos Sociais lançam, no próximo dia 13, às 19h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o jornal Brasil de Fato Edição Minas Gerais. A ideia é distribuir, por mês, 400.000 jornais com uma visão popular do estado, do país e do mundo.

A proposta atende à discussão da necessidade de se construir um instrumento de comunicação que chegue à população, cuja pauta seja feita a partir do olhar dos movimentos sindical e social.
Participe! Você faz parte deste projeto!

Confira a carta e o convite. 





































sábado, 11 de maio de 2013

Professores mineiros podem decretar greve geral no mês da Copa

 Para ouvir a entrevista completa, clique no link abaixo:

Publicado em: http://www.viomundo.com.br/

publicado em 9 de maio de 2013 

por Luiz Carlos Azenha
Os professores de Minas Gerais podem fazer nova greve geral a partir de 5 de junho, no mês em que serão disputadas em Belo Horizonte partidas da Copa das Confederações.

O Sind-UTE — Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação –, que representa 270 mil profissionais estaduais de educação, realizará naquela data uma assembleia com indicativo de greve.

O objetivo é aproveitar a presença da mídia internacional para denunciar a precariedade da educação em Minas, segundo informou a presidente do Sindicato, Beatriz Cerqueira: o fato de que o governo Anastasia não paga o piso salarial do MEC — de R$ 1.597,00 –, criminaliza os movimentos sociais, persegue professores e faz com que eles trabalhem até 60 horas semanais.

Além disso, sempre de acordo com Beatriz, é irônico que Minas sedie uma competição esportiva quando o governo estadual retirou 15 mil professores de Educação Física dos anos iniciais da formação escolar.

Segundo ela, a carreira dos professores permanece congelada e esta poderá ser a terceira greve no estado com a mesma pauta básica de reinvindicação, que é o pagamento do piso.

Sobre o chamado “choque de gestão”, iniciado pelo então governador Aécio Neves em 2003, Beatriz disse que um dos símbolos dele são as parcerias público-privadas, como a que recentemente permitiu a abertura da primeira penitenciária operada pela iniciativa privada em Minas. “O governo paga R$ 2.700 reais por mês por preso, enquanto investe R$ 2.106 por ano por aluno e paga em média ao professor R$ 1.300 por mês”.





quinta-feira, 9 de maio de 2013

Trabalhadores em educação fazem Assembleia Estadual e votam indicativo de greve




A educação mineira quer o pagamento do Piso Salarial retroativo, o descongelamento da carreira, atendimento digno no Ipsemg, nomeação de todos os concursados para todos os cargos vagos, cumprimento de hora-atividade sem o aumento da jornada de trabalho, valorização e respeito. Essas foram as principais reivindicações da categoria durante Assembleia Estadual realizada nesse dia 23 de abril, em Belo Horizonte, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Numa grande mobilização coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), os educadores participaram pela manhã do Conselho Geral e, à tarde, durante Assembleia Estadual, tiraram indicativo de greve para o próximo dia 05 de junho.
A Secretaria de Estado da Educação ficou sem reunir com o sindicato por 7 meses e os problemas acumularam. Na véspera da Greve Nacional da Educação, a Secretaria reuniu com o Sind-UTE/MG e outras entidades mas não apresentou nenhuma proposta no que se refere à questão salarial ou da carreira.

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, ao afirmar que essa deliberação é um indicativo de que a educação está insatisfeita com o tratamento recebido pelo governo do Estado, lembrou que o governador Antonio Anastasia - ao não pagar o Piso Salarial -- não só desrespeita o trabalhador da educação como também desqualifica a educação pública mineira. "Nossa situação não melhora se não denunciarmos o governo, nosso silêncio, por mais que queiram nos calar, não vai modificar a nossa condição. Precisamos aglutinar forças e mostrar ao Brasil inteiro o que está acontecendo em Minas Gerais."

O mês de maio, pelo calendário de lutas aprovado, indica que a organização e o trabalho visando à construção de um instrumento de pressão ao governo de Minas, serão intensos. Nesse sentido, o movimento já determinou que o dia 05 de junho é o prazo dado para que o governo faça um processo sério de negociação, dando respostas concretas como o descongelamento da carreira da educação, o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, entre outras demandas.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Para provocar debates sobre educação. Bom proveito!


O documentário do diretor João Jardim, lançado em 2006, vai muito além do entretenimento. Ele é inovador, visto que nos apresenta “realidades” pouco difundidas nos meios de comunicação de massa. Desta maneira, levando em consideração a proporção continental de nosso país, é pertinente perguntar - nos: em que “Brasil” nós vivemos? É possível ascender socialmente através da educação se os reais indicadores educacionais são camuflados?

Se partirmos da conjectura de que os indicadores são encobertos, chegamos à conclusão de que há uma falsa impressão acerca da melhora dos índices da educação. Este documentário explicita o estado deprimente em que se encontra o nosso sistema educacional e proporciona ao telespectador uma reflexão acerca da falta de investimento por parte das autoridades (in) competentes: afinal de contas, quem são os grandes beneficiados com o sucateamento do sistema educacional? Se existe verba para investimento neste setor, pra onde ela vai? Ou seria melhor perguntar: ela vai para o bolso de quem? Pena que essas e outras perguntas tão pertinentes nunca são respondidas.

http://oolhodahistoria.org/

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Trabalhadores da Educação ocupam a Praça 7

Trabalhadores da educação vão às ruas de Belo Horizonte para pedir ao governo de Minas que respeite a categoria. Que negocie. Pague o piso salarial nacional. Descongele a carreira. IPSEMG digno. Valorização dos Professores e Professoras.

Formação para plebiscito popular sobre conta de luz reúne mais de 700 pessoas

 Dom, 05 de Maio de 2013 por Joana Tavares, Portal Minas Livre
Mais de 700 pessoas, vindas de mais de 100 cidades mineiras, participaram neste fim de semana do Encontro Estadual de Formadores do Plebiscito Popular pela redução das tarifas de energia elétrica e do ICMS na conta de luz.


Na manhã de sábado (4) os participantes discutiram a conjuntura política no estado. Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidenta da CUT-MG, apresentou dados para contrapor às propagandas veiculadas pela gestão tucana. “Somos a segunda economia do país, a economia cresce mais que a média nacional, e mesmo assim temos mais de 1,5 milhões de analfabetos”, destacou. “O governo do Estado investe 0,29% do orçamento em educação infantil, e assim 65% das famílias não têm onde deixar suas crianças”, reforçou.

Beatriz denunciou ainda que o Estado não investe o que deveria em saúde – 12% do orçamento – nem em educação – 25%. “O choque de gestão não é não ter dívida, é retirar os investimentos em serviços sociais”, apontou. Ainda segundo ela, a gestão tucana vai deixar o Estado quebrado, pois aumenta o pagamento para juros e amortização da dívida, enquanto diminui os investimentos em habitação, transporte e segurança pública.

“A ideia é de que o privado é mais eficiente que o público é a ideologia desse governo”, argumentou Beatriz, citando as parcerias público-privadas na educação, na saúde, na Copasa, no sistema prisional. Ela reforçou ainda que a política para lidar com os movimentos sociais é a criminalização. “Quando reivindicamos, não merecemos a atenção do Estado, mas Batalhão de Choque”.

Joceli Andreoli, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, acrescentou que é necessário construir a unidade entre as organizações de esquerda em pontos de convergência política, ainda que haja diferenças na leitura da conjuntura. Destacou que o plebiscito popular é uma oportunidade para esse tipo de trabalho conjunto. “É uma ferramenta que nos permite discutir estruturalmente como está organizado o Estado, as empresas públicas, o serviço, o orçamento. A partir da questão da tarifa de energia, puxamos o novelo para discutir a gestão, para discutir projeto”, pontuou.

Em relação à importância da formação dos temas em questão, Joceli comparou com o jogo de futebol: “Quem entra em campo despreparado em 15 minutos está com câimbra. Não se ganha a partida no grito. Precisamos estar com o time qualificado, preparado tecnicamente”.

Política tributária e ICMS

Lindolfo Fernandes de Castro, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco/MG), explicou como funciona a política tributária no Estado, chamada de regressiva, pois penaliza mais quem tem renda mais baixa. “Temos um modelo tributário injusto, assentado no consumo. Por isso é importante politizar a conta de luz e transferir essa conta para o capital”, explicou.

Segundo Lindolfo, o governo concede incentivos fiscais para grandes empresas – que deixam de pagar impostos – em troca de financiamento para suas campanhas. Como precisa garantir a arrecadação, transfere para serviços essenciais os encargos. “A lógica seria tributar mais os bens supérfluos e menos os essenciais, mas acontece o contrário”, comparou. “Enquanto setores como joias são tributados em 5% e o minério sequer tem tributação, os remédios são tributados em 18%, a cachaça em 12%, a energia em 30%”, detalhou.

Explicou ainda que essa arrecadação alta – no caso da energia, o imposto é cobrado por dentro e chega a representar 43% da conta de luz – não corresponde a investimentos em serviços sociais, mas vão para pagamento de juros e amortizações da dívida.

Jairo Nogueira Filho, coordenador do Sindicato dos Eletricitários (Sindieletro/MG) e secretário-geral da CUT, explicou ainda como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) mudou sua política ao longo dos anos. “A Cemig foi criada, na década de 1950, para gerar desenvolvimento no estado”, explicou. Segundo Jairo, com a implantação do modelo neoliberal na década de 1990 – tanto nacionalmente, com a presidência de Fernando Henrique Cardoso, como no estado, governado por Eduardo Azeredo – houve uma política de privatizar empresas estratégicas, inclusive do setor de energia.

Apesar de não ter sido privatizada, a Cemig mudou seu foco para ser uma empresa geradora de lucros. Para isso, apostou na terceirização, reduzindo drasticamente o quadro de trabalhadores próprios, aumentou a tarifa e reduziu os investimentos na manutenção preventiva da rede. “O lucro da Cemig, em 2012, foi de R$ 4 bilhões. Esse valor foi transferido para acionistas, e 80% deles são estrangeiros”, denunciou.

Jairo apontou ainda que a Cemig foi praticamente privatizada, e que a Andrade Gutierrez é dona hoje da empresa. “Enquanto isso, um trabalhador terceirizado da Cemig morre a cada 45 dias. Apenas neste ano já morreram quatro pessoas, além de dezenas de feridos e mutilados”, contou, explicando que esses trabalhadores têm menos de 30 anos e não são preparados devidamente pelas empresas. “E pior, para cada trabalhador morto, morrem cinco pessoas de acidentes da rede elétrica, por falta de manutenção preventiva”, completou.

Temas para o plebiscito

Na tarde de sábado (4) os participantes do seminário se dividiram em grupos para estudar uma cartilha sobre os temas do plebiscito popular, previsto para outubro deste ano.

Confira aqui a cartilha do Sindifisco sobre a alíquota de ICMS da energia em Minas Gerais.

Veja também: Plebiscito popular promove formação sobre tarifa de energia em Minas Gerais

Lançamento Brasil de Fato Minas Gerais

A noite do sábado contou ainda com uma mística de lançamento da edição número 0 do jornal Brasil de Fato Minas Gerais. Com 16 de páginas, tiragem de 100 mil exemplares e distribuição gratuita, o jornal traz matérias sobre o plebiscito, sobre o massacre de Feliburgo e o julgamento de Adriano Chafik, além de denúncias contra a falta de investimentos em saúde pelo governo do Estado, a parceria público-privada para o presídio de Ribeirão das Neves e outras.

Rogério Correia, deputado estadual do PT, destacou a importância do lançamento do jornal, para romper com o bloqueio criado na imprensa comercial em relação ao governo do PSDB. “Alguém viu algum jornalista do Estado de Minas ou da Rede Globo cobrindo esse encontro?”, questionou.


Justiça para Felisburgo


Foto: Frei Gilvander Moreira
No domingo (5) os participantes foram convidados para se somar na campanha pela condenação de Adriano Chafik, acusado de ser o mandante do Massacre de Felisburgo, que, em novembro de 2004, deixou cinco sem-terra mortos e dezenas de feridos.

Além de depoimentos dos acampados na região, que até hoje não foi desapropriada para a reforma agrária, foram feitos depoimentos de apoio à luta. O julgamento de Chafik e de seu primo será no dia 15 de maio. Saiba mais aqui.


Os participantes se comprometeram ainda a realizar atos contra os leilões do petróleo. Além disso, as regiões se organizaram para distribuir os materiais e organizar o plebiscito em suas cidades.


Confira a cobertura fotográfica de Taís Ferreira