A
coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, informa que todas
as atividades estão acontecendo e, de certa, o objetivo está sendo
cumprido, uma vez que a categoria está divulgando a realidade da
educação em Minas. “Nosso movimento ganhou visibilidade, atenção da
população e de turistas, que tem nos aplaudido por onde passamos”,
afirmou.
A
última manifestação aconteceu no sábado (22.06), no entorno do estádio.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais
(Sind-Saúde/MG) aderiu à paralisação do Sind-UTE/MG, por decisão de um
ato unificado do funcionalismo estadual, exigindo o cumprimento de
Acordo de Greve e o Termo de Acordo da Secretaria de Estado da Saúde
(SES). Também representantes da Marcha Mundial das Mulheres se uniram ao
ato do Sind-UTE/MG.
Na
oportunidade, foram distribuídos materiais contendo os problemas da
educação mineira, a realidade vivida pela categoria e o descaso do
governo mineiro em relação à educação para o mundo, uma vez que o folder
é bilíngue: português e inglês. Durante a manifestação, a professora
Andressa Rodrigues leu as reivindicações em inglês algumas vezes para
atingir, sensibilizar os turistas estrangeiros.
No
final do dia, o ato dos educadores se uniu a outros protestos.
Representantes engrossaram a manifestação e uniram forças. Porém, as
pessoas que vinham da Praça 7 tiveram dificuldade para entrar na orla da
Pampulha, foram barradas por policiais militares e houve confronto. A
multidão veio em caminhada do centro, bradando por direitos e pelas mais
diversas reivindicações, demonstrando a força da organização popular e
exercendo o legítimo significado da cidadania.
A
partir de então, os muitos protestos e denúncias em vários pontos de
Belo Horizonte, terminou com agressões e truculência da Polícia Militar
contra os manifestantes. Duas pessoas caíram do viaduto José Alencar, na
região da Pampulha, dezenas ficaram machucadas e 37 foram presas.
Assembleia Estadual
Está
agendada para 04 de julho, às 14h, no pátio do Legislativo Estadual,
nova Assembleia Estadual da categoria. Para Beatriz Cerqueira quem quer
greve é o governo. “Tentamos negociar antes de aprovarmos nossa greve,
mas o governo não deu retorno às questões apresentadas. Além disso, não
cumpre acordo que assina, não paga o Piso Salarial, a carreira está
congelada, a categoria adoecida e a educação desvalorizada.”
Informações do site: http://www.sindutemg.org.br/
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