sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Trabalhadores em educação se unem ao movimento das ruas e criticam a ação policial durante as manifestações desta quarta-feira
Fotografias:Taís Ferreira
Publicado em: http://www.sindutemg.org.br
Os educadores, vindos de todas as regiões mineiras, se concentraram nessa quarta-feira (26/06) na Praça 7, de onde saíram em direção ao Mineirão para, mais uma vez, dialogar com a população sobre a realidade da educação estadual, relatar os problemas e denunciar o descaso do governo mineiro.
A Pampulha foi escolhida por sua visibilidade, já que iria sediar novamente uma partida de futebol, desta vez, Brasil e Uruguai, pelas semifinais da Copa das Confederações. O movimento dos trabalhadores em educação tem ganhado apoio e tem sido aplaudido por onde passa nas manifestações realizadas este mês.
A categoria está em greve por tempo determinado e, nos dias 17, 22 e 26 de junho, realiza atos nas proximidades do estádio que sediou algumas partidas de futebol pela Copa das Confederações. Nesses dias, foram distribuídos folders bilíngue (português/inglês) e balões, durante conversa com a população – turistas mineiros, brasileiros e estrangeiros.
Ato do dia 26/06
Ainda na Praça 7, centro de Belo Horizonte, se juntaram aos educadores, os servidores da saúde, trabalhadores da Copasa, eletricitários, metalúrgicos, metroviários, além de outras categorias como os médicos. De lá, seguiram, de forma pacífica, rumo a Pampulha. Ao avançarem na caminhada, se juntavam a eles, cada vez mais e mais pessoas de outros movimentos. Os manifestantes tomaram as ruas da capital do centro à Avenida Antônio Carlos num colorido e coro fortes, com diferentes reivindicações.O Sind-UTE é solidário com a família do jovem metalúrgico, Douglas Henrique de Oliveira Souza, de 21 anos, que ao tentar escapar das bombas jogadas pela Polícia Militar sobre os manifestantes, caiu de uma altura de aproximadamente 6 metros do Viaduto Abrahão Caram e morreu no Hospital João XIII e repudia a violência policial. Há registros de dezenas de pessoas feridas e de várias prisões.
Conflito e truculência
Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que integra Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares, a polícia novamente errou ao fazer um cerco aos manifestantes que queriam apenas protestar e mostrar sua indignação.“Os movimentos sociais das ruas lutam pelos direitos do povo, dos trabalhadores. As ruas clamam por respeito à educação, à saúde, querem o fim da corrupção, entre outras reivindicações”, explica a presidente da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.
Segundo o Comitê Popular dos Atingidos pela Copa, em nota pública, a Polícia Militar tinha plena condição de resistir às provocações de poucos manifestantes para não violar todos aqueles que saíram as ruas para lutar pelos seus direitos. “Temos suspeitas, inclusive, da presença de policiais infiltrados incitando a violência para justificar uma posterior ação que visa dispersar a manifestação.”
O Comitê não considera que os chamados “atos de vandalismo” justifiquem uma ação de repressão que coloca a vida das pessoas em risco. “O Copac, embora não promova nem estimule ações diretas contra o patrimônio, não aceita a dicotomização realizada pelo estado e pela mídia entre vilões e mocinhos. Como espaço agregador de diferentes coletivos, movimentos e grupos de atingidos pela Copa, entendemos como válidas as diversas formas de manifestação da indignação coletiva que visem objetivos progressistas e não promovam a violência direta contra as pessoas. Não confundimos pacificidade com passividade.”
Ao fazer coro ao Comitê Popular dos Atingidos pela Copa, os educadores também se manifestam contrários às violações e privatização do espaço público em decorrência da realização do megaevento Copa das Confederações FIFA. “Estamos indignados, pois somos contrários a todo tipo de repressão e violência, mas, reafirmamos que o ir às ruas para reivindicar um país justo e para todos é legítimo e deve ser cada vez mais utilizado pelo cidadão que deseja manifestar sua insatisfação”, afirma Beatriz Cerqueira.
Assembleia Estadual com paralisação total de atividades
Os trabalhadores em educação permanecem em luta, com o calendário de greve por tempo determinado. Hoje, 27 de junho, acontecem manifestações regionais e nova Assembleia Estadual da categoria está prevista para dia 04 de julho, às 14h, no pátio do Legislativo Mineiro. Nesse dia haverá paralisação total de atividades.Fotografias:Taís Ferreira




































Fotografias:Taís Ferreira
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26/06/2013,
Sind-UTE/MG,
Trabalhadores em educação se unem ao movimento das ruas e criticam a ação policial durante as manifestações desta quarta-feira
terça-feira, 25 de junho de 2013
Greve por Tempo Determinado
A
coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, informa que todas
as atividades estão acontecendo e, de certa, o objetivo está sendo
cumprido, uma vez que a categoria está divulgando a realidade da
educação em Minas. “Nosso movimento ganhou visibilidade, atenção da
população e de turistas, que tem nos aplaudido por onde passamos”,
afirmou.
A
última manifestação aconteceu no sábado (22.06), no entorno do estádio.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais
(Sind-Saúde/MG) aderiu à paralisação do Sind-UTE/MG, por decisão de um
ato unificado do funcionalismo estadual, exigindo o cumprimento de
Acordo de Greve e o Termo de Acordo da Secretaria de Estado da Saúde
(SES). Também representantes da Marcha Mundial das Mulheres se uniram ao
ato do Sind-UTE/MG.
Na
oportunidade, foram distribuídos materiais contendo os problemas da
educação mineira, a realidade vivida pela categoria e o descaso do
governo mineiro em relação à educação para o mundo, uma vez que o folder
é bilíngue: português e inglês. Durante a manifestação, a professora
Andressa Rodrigues leu as reivindicações em inglês algumas vezes para
atingir, sensibilizar os turistas estrangeiros.
No
final do dia, o ato dos educadores se uniu a outros protestos.
Representantes engrossaram a manifestação e uniram forças. Porém, as
pessoas que vinham da Praça 7 tiveram dificuldade para entrar na orla da
Pampulha, foram barradas por policiais militares e houve confronto. A
multidão veio em caminhada do centro, bradando por direitos e pelas mais
diversas reivindicações, demonstrando a força da organização popular e
exercendo o legítimo significado da cidadania.
A
partir de então, os muitos protestos e denúncias em vários pontos de
Belo Horizonte, terminou com agressões e truculência da Polícia Militar
contra os manifestantes. Duas pessoas caíram do viaduto José Alencar, na
região da Pampulha, dezenas ficaram machucadas e 37 foram presas.
Assembleia Estadual
Está
agendada para 04 de julho, às 14h, no pátio do Legislativo Estadual,
nova Assembleia Estadual da categoria. Para Beatriz Cerqueira quem quer
greve é o governo. “Tentamos negociar antes de aprovarmos nossa greve,
mas o governo não deu retorno às questões apresentadas. Além disso, não
cumpre acordo que assina, não paga o Piso Salarial, a carreira está
congelada, a categoria adoecida e a educação desvalorizada.”
Informações do site: http://www.sindutemg.org.br/
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Sind-UTE/MG realiza ato na Pampulha e unifica com outras manifestações

Um
sábado marcado por muitos protestos e denúncias em vários pontos de
Belo Horizonte. O saldo dos atos seria extremamente positivo, se não
fossem as agressões e a truculência da Polícia Militar contra os
manifestantes no final do dia. Duas pessoas caíram do viaduto José
Alencar, na região da Pampulha, dezenas ficaram machucadas e 37 foram
presas.
A
coordenadora-geral do Sindicato Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, lamenta o
episódio e rende solidariedade a cada uma dessas pessoas que
participaram, em especial àquelas que sofreram algum tipo de agressão.
“Nossas reivindicações são muitas e nossa batalha, constante. Vocês são
exemplos da resistência. Sofremos perseguição
e criminalização das lutas sociais no nosso Estado e nossa força está
em cada pessoa, pois, juntos, podemos modificar essa realidade.”
De
um lado, nosso objetivo foi cumprido - divulgamos a realidade da
educação em Minas, ganhamos visibilidade nos problemas da educação e
unificamos com representantes de outras manifestações, cerca de 60 mil
pessoas - avalia Beatriz Cerqueira.
“Há
muito tempo não via essa aceitação da população em relação a
movimentos. A repercussão foi excelente e, por onde passamos, fomos
aplaudidos. A atividade cumpriu sua missão, distribuímos nossos
materiais para pessoas que entraram no campo, que foram nossa voz no
estádio”, afirmou a coordenadora.
A
categoria, que está em greve por tempo determinado, realizou ato no
entorno do estádio Mineirão, onde, às 16h, aconteceu uma partida de
futebol pela Copa das Confederações (México e Japão). Os educadores
dialogaram com a sociedade: informaram os problemas vividos e relataram o
descaso do governo mineiro em relação à educação para o mundo, uma vez
que distribuíram folders em português e inglês. Durante a manifestação, a
professora Andressa Rodrigues leu as reivindicações em inglês algumas
vezes para atingir, sensibilizar os turistas estrangeiros.
A concentração
da categoria teve início às 11h, na porta da Igreja de São Francisco de
Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte. Além
dos trabalhadores em educação da rede estadual, que vieram de todas as
regiões do Estado, os servidores estaduais da saúde também participaram
da manifestação, que contou ainda com representantes da Marcha Mundial
de Mulheres.
Participações
O
Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais
(Sind-Saúde/MG) aderiu à paralisação do Sind-UTE/MG, por decisão de um
ato unificado do funcionalismo estadual, exigindo o cumprimento de
Acordo de Greve e o Termo de Acordo da Secretaria de Estado da Saúde
(SES). Na oportunidade, o coordenador do Sindicato, Renato Barros
ressaltou a importância da atividade. “É fundamental dialogarmos com a
população mineira, brasileira e com os turistas para denunciarmos as
mazelas dos serviços públicos em Minas, que ganhou força com o recente
movimento popular que toma conta do país. Exigimos que o Governo reduza o
investimento em propaganda e cumpra a Constituição – 12% na saúde e 25%
na educação. Estamos unidos e no próximo dia 26 estaremos novamente
presentes ao ato.”
Representantes
da Marcha Mundial das Mulheres se uniram ao ato do Sind-UTE/MG. Sofia
Barbosa relata a satisfação em participar deste momento histórico. “Nos
somamos à luta do povo, que está nas ruas, indignado e fazendo muitas
reivindicações. Nós, mulheres, já estávamos nas ruas há muitos anos,
continuamos, e viemos nos somar, lutando contra a violência contra as
mulheres, contra a aprovação do nascituro, e nos juntamos à luta do
povo: saúde, educação de qualidade para a população. “É emocionante ver
essa multidão, essa manifestação unificada, de milhares de pessoas. A
esses manifestantes, nos unimos. O povo precisa mesmo ir às ruas,
levantar as bandeiras dos movimentos sociais, dos partidos de esquerda,
que querem, de fato, mudar esse país.”
No
final da tarde, o Sind-UTE/MG soltou uma revoada de balões com
informações da categoria, que coloriu o céu de Belo Horizonte de amarelo
e verde.
Manifestação unificada
Ao
final do ato, os manifestantes aguardaram representantes de outros
protestos para unir forças. Porém, as pessoas que vinham da Praça 7
tiveram dificuldade para entrar na orla da Pampulha, foram barrados por
policiais militares e houve confronto. A multidão veio em caminhada do
centro, bradando por direitos e pelas mais diversas reivindicações,
demonstrando a força da organização popular e exercendo o legítimo
significado da cidadania.
A Greve por tempo determinado continua
Beatriz Cerqueira
agradeceu a todos que participaram da manifestação e reforçou o pedido
para uma grande participação nesta quarta-feira (26.06). O local do ato
desta quarta-feira (26.06) ainda será divulgado. O Mineirão receberá a
seleção brasileira em mais um combate da Copa das Confederações,
novamente às 16h.
Vale
informar que o calendário de greve por tempo determinado foi aprovado
em Assembleia Estadual. Os dias são 17, 18, 22, 26 e 27 de junho, sendo
que nos dias 17, 22 e 26, o ato estadual no entorno da Pampulha, onde
acontecem jogos da Copa das Confederações. Já nos dias 18 e 27, as
manifestações são regionais e nova Assembleia da categoria está agendada
para 04 de julho, às 14h, no pátio do Legislativo Estadual.
No
dia 26 próximo, haverá um manifesto geral com a paralisação de várias
categorias, a exemplo da educação, saúde, eletricitários e outras. A
ideia é ir para as ruas para cobrar por melhorias e pelas pautas de
reivindicações.
“Tentamos
negociar antes de aprovarmos nossa greve, mas o governo não deu retorno
às questões apresentadas. Além disso, não cumpre acordo que assina, não
paga o Piso Salarial, a carreira está congelada, a categoria adoecida e
a educação desvalorizada”, afirmou a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
fotografias: Taís Ferreira





























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