quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SINDIFISCO-MG e Sind-UTE/MG criticam política remuneratória e tributária do Estado


Presidente do Sindicato prevê que chance de servidor estadual não ter reajuste salarial é real


BOLSO VAZIO
Servidores podem ficar sem reajuste
Em uma previsão do Sindifisco, se houver aumento salarial, ele não alcançará 2%

JACKSON ROMANELLI - 28.3.2007
Lindolfo diz que a chance de não ter o reajuste é real
Com a aprovação da nova política remuneratória em dezembro de 2011, os servidores estaduais de Minas correm o risco de não terem nenhum reajuste salarial neste ano. As previsões, feitas pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco), apontam que o aumento, se acontecer, deve ser de, no máximo, 2%, abaixo, inclusive, da inflação prevista para 2012, que gira em torno de 5% e 6%.

"Pela evolução da receita neste ano, se for aplicado somente o que determina o artigo 3º da Lei de Política Remuneratória, não haverá reajuste em outubro, data base do aumento anual", avalia Lindolfo Fernandes de Castro, presidente do Sindifisco.

Diversas classes dos servidores do Estado, que foram contrárias à aprovação da proposta do governo no ano passado, acreditam que o projeto foi mais uma medida do Executivo para congelar os salários do funcionalismo. "O governo tem que repor, pelo menos, a inflação. Se for mantida essa política remuneratória, o aumento que tivemos no ano passado será descontado em 2012. Vai ser um arrocho salarial", criticou o sindicalista.

Paralisações

A crítica dos sindicatos contra a política remuneratória do governo de Minas não diz respeito apenas ao congelamento da remuneração, mas também à política tributária.

"Essa política tem que ser revista. Na hora de o Estado estabelecer a política de benefícios fiscais, os servidores não participam. No final, somos nós os prejudicados. E o governo acaba não fazendo nada", disse a coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Beatriz Cerqueira.

Segundo Beatriz, a classe já tem paralisações agendadas para o segundo semestre deste ano. "O problema, criado pelo governo, causa transtornos para a população".


Veículo: Super Notícia
Data: 21 de Junho de 2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário